sábado, 13 de setembro de 2014
Lançamento do Irado em Maricá.
Dia 29/9,
Às 16 horas
Na Feira Literária de Maricá.
O Irado é o quarto livro de poemas de Claudio Carvalho. Nasceu o Irado motivado pelas manifestações de julho de 2013, no Brasil, e o que já vinha acontecendo e continua a acontecer no mundo em termos de revolta popular. O Irado é também um contraponto literário ao O rio Nãoseioquê que nasce não sei onde, um livro quase Zen. Claudio Carvalho quis expressar que a “fúria latina” e a arte do arqueiro zen estão mais próximas do que nossa mentalidade binária ocidental nos faz supor. Irado resgata memórias, a poesia das ruas, nesse nosso tempo de oportunidades e incertezas.
Tentação
A gente desiste da poesia
Sempre que fica triste
Sempre que dá topada
E o dedo da rima sangra.
Então, viaja pra Angra,
Compra roupa de grife,
Coloca o dedo em riste
E diz que não quer mais nada.
Mas, a poesia safada
Não desiste da gente
E nos cerca pela estrada.
Oscar Wilde tinha razão.
Livrar-se da poesia?
Só cedendo à tentação.
A gente desiste da poesia
Sempre que fica triste
Sempre que dá topada
E o dedo da rima sangra.
Então, viaja pra Angra,
Compra roupa de grife,
Coloca o dedo em riste
E diz que não quer mais nada.
Mas, a poesia safada
Não desiste da gente
E nos cerca pela estrada.
Oscar Wilde tinha razão.
Livrar-se da poesia?
Só cedendo à tentação.
Há coisas, aparente pequenas, que nos comovem até às lágrimas. Recentemente, pelo Facebook, retomei contato com o poeta e professorAntonio Carlos Secchin. Em meio a uma conversa, lembrei a ele que havia feito uma oficina de poesia, ministrada por ele, na Oficina Literária Afrânio Coutinho. Perguntei se ele lembrava. Ele não só lembrou, como se referiu a um poema que eu tinha feito. E eu disse que não o tinha mais. E não é que o Secchin guardou o poema e me mandou um scanner. Fiquei emocionado, dentre outras coisas, porque também sou, hoje, professor e fiquei pensando na seriedade e no carinho desse profissional por seus alunos. Já se passaram décadas. O tal poema está esmaecido, quase ilegível. Assim, está mais bonito! Só um homem de muita sorte encontra um professor e um poeta assim como o Secchin pelo caminho. Peço desculpas aos meus alunos por não poder ter sido sempre assim tão dedicado. E aí vai o poema:
Obrigado ao Luan Citele, parceiro no projeto do Irado. A Litteris Editora e a Quártica. Ao Lui Morais, companheiro na luta diária contra os moinhos de vento. Aos amigos, alunos, colegas de trabalho, de "copo e de cruz", aos novos amigos e amigas que conheci ontem, que estiveram no lançamento de Irado e Outras Palavras. Agradeço também aos que não puderam ir e deixaram seu carinho por e-mail, telefone ou pelo Face. Ontem foi um dia muito feliz: na Conversa/Palestra no Congresso do INES e na Saraiva. Os próximos lugares serão na FAETEC de Quintino e na Feira Literária de Maricá. Depois, divulgo as datas. E continuamos aceitando convites.
Ontem — com Claudio Carvalho em Shopping Rio Sul.
Essa é a vida com que sempre sonhei. Eu e Lui Morais, amigos, a poesia, a literatura, filosofia e a história — com Lui Morais, Cid Prado Valle Valle eTanussi Cardoso.
Lançamento do Irado em Maricá.
Dia 29/9,
Às 16 horas
Na Feira Literária de Maricá.
Irado é o quarto livro de poemas de Claudio Carvalho. Nasceu o Irado motivado pelas manifestações de julho de 2013, no Brasil, e o que já vinha acontecendo e continua a acontecer no mundo em termos de revolta popular. O Irado é também um contraponto literário ao O rio Nãoseioquê que nasce não sei onde, um livro quase Zen. Claudio Carvalho quis expressar que a “fúria latina” e a arte do arqueiro zen estão mais próximas do que nossa mentalidade binária ocidental nos faz supor. Irado resgata memórias, a poesia das ruas, nesse nosso tempo de oportunidades e incertezas.
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